terça-feira, 17 de julho de 2018

Espetáculo Estrelas






Estrelas
Estrelas é um espetáculo solo resultante do processo de pesquisa de treinamento da atriz Marilyn Nunes com o grupo Odin Teatret, na Dinamarca, onde o desenvolvimento da presença cênica e criação atoral fizeram-se essenciais. Inspirado em “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, a obra ganhou versão própria pelo olhar da diretora, Julia Varley (Odin Teatret), mas deixar de visitar os vários personagens da trama, encarnados pela atriz. Estreando em 2013, na própria Dinamarca, depois no Brasil, percorreu ainda países como o México e a Índia, sempre em festivais de grande prestígio, sendo aclamado pela crítica e público, ganhando muitos prêmios.
 Para Gabriela Mellão, crítica publicada na Folha – Ilustrada:

“O encantamento do espetáculo solo Estrelas nasce da simplicidade (...) A magia é gerada sobretudo pelo trabalho de atuação e manipulação de objetos, que se desdobram em funções e significados”.





     “Cada minuto
               que passa,
     um milagre que não
                  se repete...”




Criado por:






Ficha Técnica:

Atriz: Marilyn Nunes
Texto: Entrevistas e novela de Clarice Lispector
Adaptação do texto, cenário e figurino: e Julia Varley e Marilyn Nunes                                     
Desenho de luz: Marco Adda
Operação de luz: Alexandre Rosa ou Flávio Coelho
Pesquisa sonora: Marilyn Nunes
Montagem sonora: Jan Ferslev (Odin Teatret)
Fotografias: Tommy Bay; Fernando Martinez

Duração do espetáculo: 55 minutos
Classificação etária: 12 anos
Link do vídeo íntegra disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=-FqI9PaQScU



            Sinopse
Detrás do som da máquina de escrever surge uma escritora com um pandeiro.  À beira da morte, ela trabalha em sua última novela, compondo os personagens enquanto os apresenta ao público: Macabéa, uma moça do subúrbio que conhece seu primeiro namorado Olímpico, Glória, a colega de trabalho que rouba seu namorado e Madame Carlota, uma cartomante com quem se consulta. Através de seus personagens a escritora traça uma retrospectiva de sua vida: o primeiro amor, a primeira decepção, a busca por quem se é, a consciência de uma vida miserável e sem sentido e a crença num futuro feliz e o confronto final com o inevitável. 

            Por onde passamos:



Principais apresentações/ festivais:

Temporada no SESC Consolação (2 meses) e na Casa Laboratório para arte do teatro (5 semanas); FENTEPP (Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente); Festival de Dança de LondrinaFestival Internacional de Teatro de Kolkata, Índia; Festival Under de Sal Tree, Assam, Índia. FRINGE, em Curitiba (Casa Cultural SESI); Mostra artística da Jornada de Pesquisa em Artes; “Nattya Utsav” Internacional Theatre Festival, Índia; Mostra de Dança e Teatro Só Solos, no Espaço Cênico O lugar, Circuito Girarte, em Presidente Prudente. Brasil; Festival Ritwik de Teatro, Índia; Festival Under de Sal Tree, em Assam, Índia; Mostra Walmor Chagas de teatro, em São Jose dos Campos; Temporada no Teatro de Arena, Mostra de Teatro de Presidente Prudente, Encontro Ator Criador, em Goiânia, Goiás; Festival Multicidades, no Rio de Janeiro; Festival de Matão, São Paulo; Festival de Dança de Londrina, Paraná; Festival Extirpe, em Suzano, São Paulo; Festival Encontros Possíveis, em Cuiabá, Mato Grosso; Apresentação na Universidade de Morelos, em Cuernavaca, México;




Prêmios:
·          2018 Prêmio de Participação especial. Categoria: Internacional: Festival Internacional de Teatro de Behala Sarat Sadam, em Calcutá, Índia, Behala Sarat Sadam
·         2017 Prêmio de Participação especial. Categoria: Internacional: Festival no, Festival RAng Yatra e Governo de Gobarganda
·          Prêmio de Circulação GiraArte 2017
·         2016 Prêmio Cena Aberta: Ocupação do Teatro Eugenio Kusnet, FUNARTE 2015
·         2016 Prêmio de Participação especial. Categoria: Internacional: Festival Internacional de Teatro, Under the Sal Tree Festival e Governo de Assam, Índia



·         2015 Prêmio: Intercâmbio Cultural nov/2015, FUNARTE
·         2015 Prêmio Myriam Muniz 2015 - montagem teatral - sudeste, FUNARTE
·         2014 Prêmio Conexão Cultura Brasil Intercâmbio novembro/2014, Ministério da Cultura
·      2014 Reconocimiento - Reconhecimento, Governo do Estado de Morelos- México, através da Secretaria de Cultura 2013 Prêmio: Intercambio e Difusão Cultural agosto/2012, Ministério da Cultura.

Críticas

 “Estrelas, trabalho solo da atriz Marilyn Nunes, nos leva a investigar a questão do ator-criador por outras perspectivas. Neste caso, a herança de toda uma tradição na busca de um repertório do ator, sintetizada principalmente nas pesquisas de Eugenio Barba, aparece como elemento central. Fruto de uma residência da atriz com Julia Varley, do Odin Teatret, o trabalho traz para cena todo o vocabulário de procedimentos do grupo dinamarquês, como as partituras corporais e vocais e a construção de imagens”

Por Dipankar Sem -5º Festival de Teatro de Gobordanga, Índia:

'Estrelas', produzido pelo Oposto Teatro Laboratório, Brasil, ficará em nós como um exemplo maravilhoso da quanto pode ser alcançado no teatro usando relativamente poucos materiais e apoiando-se principalmente na imaginação criativa e na habilidade performática. A peça tem uma romancista escrevendo um romance sobre uma jovem pobre que sonha em se tornar uma estrela e sobre as pessoas que entram em sua vida. No final, nenhum de seus sonhos se materializa pois um carro a atropela. Essa narrativa  aparentemente direta contém as várias questões existenciais do romancista e de sua protagonista, Macabea, relacionadas à sua busca pelo  autoconhecimento.  Na performance, Marilyn ensaia atuar todos os personagens e ela faz isso, a imensa importância dos figurinos no processo de construção de personagens é evidente. Ela muda de figurino no palco várias vezes para se tornar os vários homens e mulheres da peça, modulando sua voz, seu modo de andar e sua linguagem corporal”.
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A magia é gerada sobretudo pelo trabalho de atuação e de manipulação de objetos, que se desdobram em funções e significados. Um tambor, por exemplo, acaba parecido com uma máquina de escrever.
A atriz Marilyn Nunes surge no palco com o instrumento no colo, dando vida a uma artista que cria e conta sua história ao mesmo tempo. Ela manipula o instrumento de um modo em que consegue criar sons que costumam ser produzidos por escritores em seu ato criativo, e não por músicos. Dois cubos alinhados em diferentes posições podem construir um quarto, uma vitrine, uma escrivaninha e uma tumba. Um pano vermelho vira cobertor, saia, anel e guarda-chuva.
Todos os objetos de cenário e figurinos são muito simples e servem para criar imagens em cena. Trata-se de “um espetáculo baseado na capacidade de uma atriz fazer o espectador enxergar alguma coisa que não está ali”, explica Varley, atriz e diretora inglesa que ingressou em 1976 na companhia dinamarquesa fundada pelo italiano Eugenio Barba. “A montagem final é elaborada na cabeça do espectador. Aprendi isto nos 40 anos de trabalho no Odin Teatret”, completa a atriz. Nunes encontrou em A Hora da Estrela um eco de sua própria história. E, da mesma maneira que a escritora se projetava em suas criações, a atriz


fez de Estrelas uma obra que mistura material ficcional e real de sua trajetória. “Passei tanta dificuldade quanto Macabéa”, confessa, referindo-se à personagem principal do livro de Clarice Lispector.  “A peça revela a abordagem filosófica que Clarice Lispector dá a sua história. Fala sobre vida, amor, esperança, decepção, dor e felicidade, ciente de que ela mesma estava prestes a terminar a sua jornada”, resume Nunes”.

As Companhias e artistas:
A Cia Odin Teatret, da Dinamarca, com seu diretor Eugenio Barba, é uma referência internacional sobre o trabalho de treinamento e dramaturgia do ator e da atriz. Discípulo de Grotowski, ele trabalha há 50 anos com seus atores. Marilyn Nunes é uma atriz brasileira que recebeu o legado contínuo desse conhecimento, iniciado em 2009.

A Companhia Oposto Teatro laboratório e a Nordisk Teaterlaboratorium trabalharam em parceria neste espetáculo.
O Oposto Teatro Laboratório é um coletivo que surgiu de um projeto individual de pesquisa no ano de 2007, quando a atriz Marilyn Nunes iniciou seu processo de treinamento e desenvolvimento de dramaturgia cênica, no qual buscava o reconhecimento de sua identidade artística. Foi na Dinamarca, em parceria com o Nordisk Teaterlaboratorium, grupo com o qual a atriz estabeleceu contato desde 2008, e com o qual ainda colabora, que este projeto tomou forma e materializou-se no espetáculo Estrelas, dirigido por Julia Varley durante o ano de 2012 e início de 2013. A companhia tem em seu repertório os espetáculos:
·      Estrelas (estreia em 2013, com direção de Julia Varley);
·      Demonstração de trabalho ‘O oposto” (estreia em 2015, com direção de Julia Varley);
·      O pesadelo da borboleta (estreia em 2017, com direção de Julia Varley);
·      Cassandra (trabalho em processo de criação, em parceria com o músico Alexandre Rosa).




    O Odin Teatret foi fundado em 1964 em Oslo, na Noruega. Em 1966 transferiu-se para Holstebro, na Dinamarca, e se transformou em Nordisk Teaterlaboratorium. Hoje, as principais atividades do Laboratório incluem: produção de espetáculos e turnês; "trocas", hospitalidade para cias de teatro e dança; Odin Week Festival anual; publicação de revistas e livros; produção de filmes e vídeos didáticos; pesquisas no campo da Antropologia Teatral - ISTA; Universidade do Teatro Eurasiano; produção do Theatrum Mundi; colaboração com o CTLS (Centre for Theatre Laboratory Studies); Festuge de Holstebro; Festival trienal Transit; OTA (Odin Teatret Archives); artistas em residência; e atividades para a comunidade de Holstebro.

Sobre a atriz Marilyn Nunes


Marilyn Nunes é atriz, professora e pesquisadora de teatro. Fundadora do grupo Oposto Teatro Laboratório e colaboradora do Nordisk Teaterlaboratorium, desenvolve desde 2009 um trabalho de investigação no campo da atuação. Atualmente cursa o doutorado em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP. Como professora de teatro, vem lecionando em centros, escolas e institutos culturais. Detentora de prêmios como Myriam Muniz (2015) e Reconhecimento do governo de Morelos, México (2014), já se apresentou em diversos festivais do Brasil e em outros países, como: México, Dinamarca, Colômbia e Índia. Atualmente, é atriz-criadora dos espetáculos Estrelas, O Pesadelo da Borboleta, e da demonstração de trabalho O oposto, dirigidos por Julia Varley (Odin Teatret). Também é tradutora do livro Uma atriz e suas personagens: histórias submersas do Odin Teatret, da autora Julia Varley, publicado em São Paulo pela editora É realizações.

Necessidades técnicas
Rider Som/Luz [anexo separado]
Palco
Dimensões – 5 (boca) x 06 (fundo)
O piso deve ser de madeira ou forrado com linóleo.



Carga(cenário e figurinos)
1 mala com figurinos, 2 caixas desmontadas e 1 mancebo desmontado (40kg)
1 mala com equipamento de som, rádio e objetos de cena. (20kg).

Rider  do camarim
01 camarim com banheiro e espelho.
01 arara com 02 cabides.

01 extensões p/ ferro de passar roupa.

01 régua de tomadas.

01 tábua de passar roupa.


Técnicos para Apoio
 (responsabilidade do Teatro)
02 ajudantes – luz [para montagem/desmontagem];
Não é necessário técnico de som.

















Matérias sobre o espetáculo- Clipping resumido:


































Contato


Oposto Teatro Laboratório

Marilyn Nunes
Telefone (WhatsApp): (11)970454982